Introdução
[symple_box color="red" fade_in="false" float="right" text_align="right" width=""] Brasil em Dados População total : de 191 de milhões de habitantes População Negra: 97 milhões – o equivalente a 51% Mulheres negras: 47...
O Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional resulta de um processo de construção coletiva que agregou organizações feministas e antirracistas brasileiras, o Governo Federal e o Sistema das Nações Unidas no país. Pretende contribuir para o enfrentamento do racismo institucional, somando-se aos compromissos e esforços empreendidos pelo Estado e expressos no Plano Plurianual 2012-2015.
Seu objetivo é o de oferecer novos elementos para a construção de diagnósticos, planos de ação e indicadores que permitam o enfrentamento do Racismo Institucional e de contribuir para a criação de um ambiente favorável à formulação e implementação de políticas públicas equitativas, buscando a efetiva transformação das relações de poder.
Sabemos que o racismo continua se constituindo em um dos principais entraves à realização plena da democracia e dos direitos humanos no Brasil. O reconhecimento da existência dessa dimensão da desigualdade, que tão profundamente estrutura nossa sociedade e nosso Estado, é essencial para enfrentá-la. E reconhecer que ela se manifesta e se expressa em diferentes níveis, a partir de diferentes mecanismos, também é fundamental para avançarmos em direção a uma sociedade mais justa e igualitária.
O Guia é um instrumento para aplicação prática. Portanto, adquire sentido quando trabalhado, coletivamente, nas instituições, organizações e empresas que desejem elaborar e implementar um plano de ação para o enfrentamento do racismo institucional.
Pensando nisso, as organizações Geledés, Criola e CFEMEA desenvolveram uma metodologia de aplicação do Guia para apoiar e facilitar a sua utilização.
A condição primeira e essencial para a aplicação do Guia é o compromisso político e institucional com o enfrentamento do racismo institucional. Se este compromisso existe, então faz sentido a condução da oficina e a aplicação do Guia, pois ele facilitará a concretização e a implementação do compromisso.
Nesta etapa, a instituição deverá:
É recomendável que a participação na oficina tenha caráter compulsório e que sua determinação parta do mais alto posto hierárquico da instituição, de modo a assegurar a possibilidade real de participação de todos os designados.